terça-feira, 10 de novembro de 2009

Público variado garante diversidade de estilos no Polo de Caruaru


Por José Vito Araujo

Para todos os gostos e todos os bolsos. A diversidade de estilos é clara à mínima circulada pelo Polo Comercial de Caruaru. Das mais de 600 lojas espalhadas pelos 64 mil metros quadrados do local, 87% destinam-se ao setor de vestuário, com uma variedade para atender a todas as tendências. Moda praia, alternativa, íntima, esportiva e social, seja para os mais refinados ou para aqueles que fazem o tipo popular. Uma característica que está intimamente ligada à origem dos visitantes do centro. Desde moradores da cidade até turistas da Região Norte do Brasil dão uma passadinha no Polo para renovar o guarda-roupa.

Na hora da compra, preço e qualidade são itens indispensáveis para a decisão do cliente. Por isso, para não perder um bom negócio, vale a pena tentar unir os dois e se encaixar na condição do comprador. Parte desta ideia a alternativa da loja GenteBacana, que trabalha com moda masculina e feminina, revendendo varias marcas do Sul e Sudeste do Brasil. Para vencer a concorrência, a loja aposta na qualidade de seus produtos. “Muitos preferem falsificações, mas quem quer um produto durável e não de qualidade aparente procura a nossa loja”, disse Alexandre Ferreira, Gerente da GenteBacana de moda masculina.

Ainda segundo Alexandre, o público masculino é muito voltado para o preço, um ponto a favor dos comerciantes das chamadas “réplicas”, produtos não licenciados que usam indevidamente a marca de uma determinada grife. É o caso de Jacks Galvão, que importa muita das suas mercadorias de São Paulo. Jacks tinha uma confecção própria, mas decidiu mudar os rumos do negócio ao perceber a procura das pessoas pelas marcas. “Meu negócio deu certo porque as pessoas gostam de andar com roupas de marcas, mas com um preço em conta”, disse o comerciante. Camisas de mais de cem reais podem ser encontradas falsificadas por até vinte e cinco.

Já o público feminino é apontado como detalhista, no entanto sem descuidar do bolso. Maioria absoluta entre os freqüentadores, as mulheres costumam procurar muito antes de comprar o que desejam. Os visitantes são de muitas classes sociais e vem não só dos estados do nordeste. Algumas lojas têm na sua cartela de clientes pessoas vindas de Rondônia para comprar no pólo. A grande maioria vem atraída pela possibilidade de encontrar um preço melhor que o praticado em suas cidades. É o caso da funcionária pública Carla Sandrini, e do técnico em eletricidade Francisco Carlos. Acompanhados da família, os dois foram às compras no pólo. “Aqui, uma calça que custa cem reais em outros lugares você encontra por setenta e cinco, setenta, até cinqüenta reais e com boa qualidade”, disse Carla.

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